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Liderar é muito mais que delegar tarefas e dar ordens. É preciso inspirar, motivar, guiar e tomar decisões em meio a diversos desafios. Considerando as inúmeras transformações da atualidade, como o surgimento de novas tecnologias, diferentes modalidades de trabalho, entre outras, as lideranças passaram a enfrentar novos desafios, que exigem adaptabilidade, resiliência e inteligência emocional.
Segundo o estudo Global Leadership Forecast 2023, da DDI, após a recente reorganização da força de trabalho, decorrente das constantes mudanças, os(as) CEOs estão cientes da fragilidade dos times.
Das 529 pessoas entrevistadas, em cargos de liderança executiva, grande parte classificou os desafios relacionados a talentos como a maior preocupação da atualidade, sabendo que as pessoas são o principal “recurso” para o sucesso das empresas. Entre eles, destaca-se a escassez de talentos, principalmente nas áreas de tecnologia, a alta rotatividade e a mudança nas expectativas das pessoas colaboradoras.
Além disso, a transformação digital também é um ponto de atenção, pois as empresas se viram diante da necessidade de modernizar sua infraestrutura de dados, otimizar suas operações e criar experiências mais atraentes e disruptivas para o público.
Juntamente com a inovação, as altas lideranças veem esses desafios como essenciais para a sobrevivência no mercado. Outro estudo, entitulado: “The State of Leadership Development 2024”, da Harvard Business Publishing Corporate Learning, revela que a ideia de que um(a) líder deve adotar um estilo de liderança fixo, que seja indiferente ao contexto específico em que atua, está totalmente desatualizada.
Isso porque uma única abordagem para liderança, seja tradicional ou inovadora, não é capaz de atender aos desafios enfrentados atualmente. Este cenário exige não apenas a habilidade de superar desafios, mas também a capacidade de se adaptar e inovar continuamente para conseguir gerenciar as equipes, cultivar uma cultura que promova a colaboração e o bem-estar das pessoas.
Portanto, o objetivo deste artigo é explorar os principais desafios da liderança, desde a gestão de equipes remotas até a condução de mudanças organizacionais, e discutir estratégias para superar esses obstáculos.
Como vimos, uma liderança eficaz no cenário atual exige a superação de desafios complexos e multifacetados. Os(as) líderes de hoje se enxergam diante de um contexto marcado por rápidas transformações tecnológicas, mudanças nas expectativas das pessoas colaboradoras e incertezas econômicas globais.
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A seguir, exploraremos os cinco principais desafios que as lideranças enfrentam na atualidade, com base nos dados do Global Leadership Forecast, um relatório da DDI realizado há mais de 23 anos, que examina as respostas de 1.827 profissionais de recursos humanos e 13.695 líderes de 1.556 organizações ao redor do mundo.
Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e com a escassez de profissionais qualificados, atrair e reter os melhores talentos se tornou o desafio número um para líderes em todos os setores.
Afinal, construir equipes de alta performance e alcançar os objetivos estratégicos da empresa depende da capacidade de encontrar, atrair e manter os talentos engajados. Mas quais são os obstáculos que a liderança enfrenta nesse desafio?
Competição acirrada: o mercado está aquecido e as empresas disputam os(as) melhores profissionais. É preciso oferecer salários competitivos, benefícios atrativos e um ambiente de trabalho estimulante para se destacar na disputa por talentos.
Mudança nas expectativas profissionais: as novas gerações buscam propósito, flexibilidade, autonomia e desenvolvimento profissional. As lideranças precisam se adaptar a essas novas expectativas para atrair e reter os melhores talentos.
Falta de habilidades específicas: a rápida evolução tecnológica e as demandas do mercado criam uma lacuna de habilidades. Para isso, é necessário investir em programas de upskilling e reskilling para desenvolver as pessoas colaboradoras e atrair profissionais com as digital skills e demais habilidades necessárias.
Cultura organizacional desfavorável: uma cultura organizacional que não promove o reconhecimento profissional e oferece poucas oportunidades de crescimento, afasta potenciais talentos. É preciso construir uma marca empregadora forte e com valores claros.
Dificuldade em mensurar o impacto do RH: mensurar o retorno sobre o investimento (ROI) em pessoas é um desafio. A liderança precisa utilizar métricas e análises de dados para comprovar o valor das iniciativas de RH e justificar os investimentos feitos.
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Segundo a pesquisa da DDI (citada como fonte principal, as lideranças, especialmente no nível sênior, lutam para construir e manter a confiança de suas equipes. O estudo aponta que apenas 46% dos(as) líderes relatam que confiam em sua liderança direta para fazer o que é certo, e apenas 32% dizem que confiam em líderes seniores em sua organização. Além disso, colaboradores e colaboradoras mais jovens, com menos de 30 anos, tendem a confiar ainda menos.
A confiança também é essencial para o sucesso do trabalho híbrido e remoto. Ainda com base em dados da pesquisa, líderes que trabalham remotamente têm 22% mais probabilidade de confiar em lideranças seniores em comparação com quem trabalha presencialmente.
Esta estatística sugere que a opção de trabalhar remotamente cria mais confiança, ou as empresas com uma cultura de liderança baseada na confiança são mais propensas a permitir o trabalho remoto?
Diante desse e de outros dilemas, é cada vez mais complexa a tarefa de preparar as lideranças para o futuro. Esse desafio exige dos(as) líderes atuais uma visão estratégica para garantir a continuidade do sucesso da organização.
Então, como preparar as futuras lideranças? A seguir, listaremos alguns passos importantes.
Identificar e atrair potenciais líderes: reconhecer talentos com potencial de liderança em meio à equipe e atrair jovens profissionais com esse perfil requer uma análise criteriosa e estratégias de recrutamento eficazes. É preciso ir além das habilidades técnicas e buscar características como proatividade, visão estratégica e inteligência emocional.
Cultura de mentoria e aprendizagem: criar uma cultura que valorize a mentoria e o compartilhamento de conhecimentos é essencial para o desenvolvimento de novos(as) líderes. Líderes experientes devem atuar como mentores e mentoras, guiando e inspirando as futuras lideranças.
Programas de treinamento e desenvolvimento: investir em programas de treinamento personalizados, que abordem habilidades essenciais no futuro, como liderança situacional, gestão de conflitos, comunicação eficaz e pensamento estratégico, é fundamental para preparar as próximas gerações.
Plano de sucessão: definir um plano de sucessão claro e estruturado garante a continuidade da liderança na empresa, evitando perdas de talento e conhecimento. É preciso identificar potenciais sucessores e sucessoras para cargos-chave e preparar essas pessoas para assumir novas responsabilidades.
Adaptação às novas gerações: cada geração tem suas características, valores e expectativas. Por isso, a liderança precisa compreender as necessidades das novas gerações, como os Millennials e a Geração Z, e adaptar seus estilos de liderança para conseguir o engajamento desse público.
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Outro estudo que trouxemos no início do artigo:“The State of Leadership Development 2024”, da Harvard Business Publishing Corporate Learning, apontou que a pressão para melhorar a produtividade no atual mercado de trabalho é intensa, levando as organizações a buscar maneiras de obter mais das pessoas, tecnologia e outros ativos.
A discussão de esforços para extrair o melhor das pessoas normalmente envolve termos como “engajamento das pessoas colaboradoras” e “gestão de capital humano”, uma das prioridades das lideranças entrevistadas.
O estudo aponta que apenas 6 em cada 10 líderes relataram estar altamente satisfeitos(as) com o engajamento dos colaboradores e colaboradoras, deixando uma minoria significativa que não está. Isso indica uma possível crise de engajamento profissional.
Das pessoas colaboradoras entrevistadas, cerca da metade sente que sua organização realmente as vê como pessoas, fazendo com que elas se sintam substituíveis e percebam maior instabilidade no local de trabalho.
Isso indica a necessidade urgente de mudanças na gestão de pessoas para conseguir o engajamento dos colaboradores e colaboradoras. Isso demanda um compromisso por parte das empresas para contribuir com o desenvolvimento das habilidades dos talentos, para que alcancem seu potencial máximo.
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Como já mencionamos, a convergência de tecnologias como inteligência artificial, internet das coisas e big data está remodelando o cenário empresarial, se colocando entre os desafios dos cargos de liderança. Mas, quais são os principais desafios impostos pela transformação digital?
Compreensão e adoção de novas tecnologias: líderes precisam compreender o potencial disruptivo das novas tecnologias e como elas podem ser utilizadas para impulsionar a inovação, a eficiência e o crescimento das organizações. A resistência à mudança e a falta de familiaridade com o universo digital podem ser obstáculos a serem superados.
Desenvolvimento de uma cultura digital: líderes devem cultivar uma cultura organizacional que valorize a experimentação, a agilidade e a busca por soluções inovadoras. É preciso incentivar a colaboração, o aprendizado contínuo e a adoção de uma mentalidade digital em todos os níveis da empresa.
Gestão de talentos em um ambiente digital: a transformação digital impacta diretamente a forma como as pessoas trabalham. Líderes precisam se adaptar à gestão de equipes remotas, híbridas e diversas, e utilizarem ferramentas digitais para a comunicação, a colaboração e o acompanhamento do desempenho.
Segurança da informação e ética digital: com o aumento da digitalização, a proteção de dados sensíveis e a garantia da privacidade se tornam ainda mais importantes. Líderes devem implementar políticas e práticas de segurança da informação robustas, além de promover uma cultura de ética digital entre as pessoas colaboradoras.
Equilíbrio entre o físico e o digital: a transformação digital não significa abandonar completamente o mundo físico. Líderes precisam encontrar um equilíbrio entre o digital e o físico, integrando as ferramentas tecnológicas ao contato humano e preservando as relações interpessoais.
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Segundo uma pesquisa da Veja, a renda média mundial cairá quase um quinto até 2025 devido à crise climática. Embora a média global de redução esteja em 19%, no Brasil, a queda será de 21%.
A pesquisa apresenta conclusões preocupantes sobre o impacto econômico que os países mundo afora enfrentarão até 2050. Diante da instabilidade econômica global e a ameaça de recessão, é preciso que as lideranças assumam uma postura estratégica, adaptativa e resiliente para lidar com as incertezas e garantir a sustentabilidade das organizações. Abaixo, destacamos os principais desafios a serem enfrentados.
Gerenciamento de recursos escassos: em tempos de recessão, a escassez de recursos financeiros e a necessidade de cortes orçamentários exigem da liderança uma gestão eficiente e priorização de investimentos. A criatividade e a capacidade de fazer mais com menos se tornam habilidades essenciais.
Manutenção da produtividade: a incerteza econômica e o medo de um possível desligamento podem afetar a produtividade das pessoas colaboradoras. Cabe aos líderes manter a equipe motivada, comunicando de forma transparente os desafios e as estratégias da empresa, e reconhecendo os esforços individuais.
Tomada de decisões estratégicas: em um cenário volátil, a tomada de decisões estratégicas se torna ainda mais complexa. Líderes precisam analisar cenários, avaliar riscos e agirem de forma ágil e assertiva, para garantir a competitividade da empresa.
Adaptação a novos modelos de negócio: a recessão global pode demandar a adaptação a novos modelos de negócio, como a diversificação de produtos e serviços, e a expansão para novos mercados. Líderes precisam estar abertos(as) à inovação e conduzir a empresa por novas direções.
Negociação e gestão de conflitos: em momentos de crise, a negociação com stakeholders, como clientes, fornecedores e pessoas colaboradoras, se torna ainda mais delicada. As lideranças precisam demonstrar empatia, habilidade de comunicação e capacidade de resolver conflitos de forma construtiva.
Os desafios atuais exigem dos(as) líderes uma postura adaptativa, estratégica e resiliente. A capacidade de lidar com as incertezas, inspirar equipes, promover a inovação e conduzir transformações é essencial para o sucesso das organizações.
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