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A jornada para se tornar uma empresa data driven de sucesso
Você com certeza já ouviu falar que os dados são o novo petróleo. E não é para menos, já que o uso dessas informações mudou a forma como trabalhamos, vivemos e até nos divertimos – é só pensar nos algoritmos das redes sociais mostrando o que nós mais gostamos de ver.
Hoje, estima-se que mais de 328 milhões de terabytes de dados são gerados diariamente. Vivemos em um mundo hiperconectado, onde a jornada do cliente já começa no digital, e as organizações precisam ser mais ágeis para estarem em constante renovação e se manterem competitivas. E a única forma de fazer isso é sendo uma empresa data driven, que coloca os dados no centro de todas as decisões estratégicas.
Um estudo conduzido pela Harvard Business Review (HBR) para o Google Cloud deixou isso bem claro: as organizações que tiveram uma abordagem orientada a dados durante a pandemia estavam melhor posicionadas para atravessar a turbulência desse período inédito.
Outra pesquisa, da McKinsey, mostrou que as empresas data driven têm 23 vezes mais chances de terem melhores resultados na aquisição de novos clientes, 19 vezes mais chances de permanecerem lucrativas e aproximadamente 7 vezes mais chances de reter consumidores.
Mas como trazer os dados para o protagonismo do seu negócio? É disso que vamos tratar neste artigo. Boa leitura!
O conceito de empresa data driven (ou, em português, orientado a dados) é relacionado a uma metodologia que utiliza os dados de forma inteligente e estratégica.
Isso vai muito além de colocar números em planilhas, registros em banco de dados e coletar grandes volumes de informações. É preciso analisá-las e transformá-las em ativos valiosos que vão balizar a tomada de decisão, desde a identificação de oportunidades de mercado até a avaliação de desempenho dos produtos.
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Assim, as estratégias são desenhadas não mais baseadas em palpites ou intuições – mas sim em dados concretos e avaliações sólidas.
Isso é feito através de diversas ferramentas e técnicas (como análises preditivas e machine learning), que permitem às organizações terem uma noção mais precisa do negócio e sua atuação no mercado.
Desde os primórdios da sociedade, os negócios sempre precisaram buscar informações para nortear suas decisões, seja através de registros à mão ou contabilidade básica.
Com o avanço da tecnologia, as empresas passaram a ter acesso a uma quantidade de dados infinitamente maior (inclusive em tempo real), precisando de uma coleta e análise mais sofisticada.
A cultura data driven nasceu dessa necessidade, como uma extensão da ciência de dados – área que usa estatística, programação e conhecimento de negócios para encontrar insights valiosos em grandes conjuntos de dados.
Ainda segundo a McKinsey, até 2025 o padrão corporativo deve ser data driven, com fluxos de trabalho cada vez mais otimizados e uma interação ainda mais fluida entre máquinas e humanos.
Ou seja, ignorar essa cultura de dados não é só não seguir uma tendência, é ficar em desvantagem competitiva.
Pode parecer que essa mentalidade só serve para grandes big techs, mas a análise avançada de dados pode ser aplicada em diversos negócios. Desde um mercado, para entender como a disposição dos produtos nas gôndolas ajuda a vender mais; uma farmácia, para prever melhor a demanda de medicamentos sazonais; até um escritório de advocacia, para identificar padrões em casos anteriores e antecipar resultados legais.
Quando falamos de dados, as possibilidades são infinitas!
Ainda que não estejamos falando sobre nenhuma novidade, não quer dizer que se tornar uma empresa data driven é fácil. Existem alguns desafios, que vão desde questões técnicas até uma resistência cultural por parte do time, que podem acabar freando os avanços de muitas companhias nessa jornada de transformação digital.
Muitas organizações já coletam dados, por exemplo, mas poucas conseguem de fato extrair os insights daquelas informações. Uma pesquisa da Dell mostrou que 76% das empresas brasileiras coletam dados mais rápido do que são capazes de analisá-los.
O relatório Critical Capabilities for Data Integration Tools, da Gartner, também mostrou que a maioria das empresas não analisa até 68% do volume de dados coletados. 82% também pontuaram que precisam lidar com obstáculos como armazenamento em sistemas ou bancos separados e isolados.
Além disso, os profissionais ainda não estão capacitados para ajudar a consolidar uma cultura data driven, como mostrou um estudo da EY: só 7% dos executivos entrevistados relataram trabalhar com alto nível de maturidade de dados, possuindo uma estratégia bem estabelecida neste sentido.
Mas como transformar a cultura da empresa em data driven? Aqui estão algumas dicas:
Pode parecer que a análise de dados só é relevante nos times de tecnologia, mas a verdade é que ela pode trazer insights relevantes em qualquer área, seja o departamento de vendas, marketing ou financeiro.
Ao estabelecer essa cultura data driven em todos os setores, a tomada de decisões passa a ser feita baseada em evidências, aumentando a eficiência operacional do negócio como um todo.
Para coletar e analisar tantas informações, é necessário usar tecnologias adequadas. Isso pode ser feito através de:
Mas é importante ressaltar que, para implementar essas tecnologias com sucesso, é preciso primeiro identificar necessidades específicas do negócio, para investir na infraestrutura que mais se adeque aos objetivos da empresa.
Assim como qualquer outro ativo valioso de uma empresa (como produtos, propriedade intelectual ou capital humano), os dados têm um valor essencial que precisa ser gerenciado e protegido adequadamente.
Mais do que uma fonte crucial de insights e informações que orientam a tomada de decisões estratégicas, os dados também impulsionam a inovação, ajudam a identificar novas oportunidades de mercado, melhoram a experiência do cliente e minimizam riscos.
Por isso, é crucial trazer para eles a mesma importância e cuidado que os próprios serviços ou produtos oferecidos pela empresa.
Para gerenciar e proteger adequadamente os dados como um produto valioso, é importante adotar uma abordagem de gestão que inclua:
Integrar os dados entre diferentes áreas é fundamental para garantir uma visão holística e abrangente, tanto das operações quanto dos clientes.
Ao unificar e compartilhar informações entre departamentos e equipes, as empresas podem melhorar a eficiência, identificar gargalos e oportunidades de otimização, aprofundar o conhecimento sobre o consumidor e promover a colaboração entre as pessoas colaboradoras.
Para isso, é preciso criar uma cultura de parceria e transparência, onde o compartilhamento de dados seja incentivado e valorizado em toda a organização. Também pode ser preciso investir em tecnologias e ferramentas que facilitem essa integração, como sistemas de gestão de dados integrados (MDM), data lakes e APIs.
Por fim, é crucial capacitar as pessoas colaboradoras da empresa em Data Science, fornecendo treinamento e desenvolvimento de habilidades continuamente.
Afinal, de nada adianta coletar grandes volumes de dados e não transformá-los em informações valiosas, não é mesmo? E quem vai fazer isso são justamente as pessoas do seu time.
Por isso, é importante oferecer capacitações especializadas sobre tópicos variados, desde estatística e programação até ferramentas como machine learning, por exemplo. Aqui na Alura você encontra mais de 1400 cursos, com estudos de casos aplicados ao mundo real e conteúdos voltados para a implementação na prática.
Fica claro que as empresas data driven não são apenas uma tendência, mas sim um modelo de negócio ajustado à realidade cada vez mais conectada que vivemos, não é mesmo?
Com o avanço da tecnologia, as organizações estão tendo acesso a uma quantidade sem precedentes de informações – e isso só vai aumentar.
Por isso, a cultura de dados precisa estar presente em todas as áreas e níveis da companhia. É papel dos líderes disseminar essa estratégia, propagando a ideia de que a tecnologia é sim uma facilitadora, mas ela não trabalha sozinha.
Portanto, é preciso conectar ferramentas e pessoas no mesmo propósito, investindo em data literacy, em infraestrutura adequada e na implementação de processos baseados em dados.
Quer começar esse processo de transformação digital na sua empresa? Fale conosco, estamos prontos para te ajudar!
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