Gabriela: Boas-vindas a este curso sobre Employee Experience. Meu nome é Gabriela, mas pode me chamar de Gabi.
Atualmente, sou responsável pela comunicação interna no Ecossistema de Educação da Alura e já passei por diversos setores, como consultoria, automotivo, entretenimento, tecnologia e, agora, educação.
Audiodescrição: Gabriela Mourão se identifica como uma mulher branca. Possui cabelos loiros e médios, na altura dos ombros. No corpo, usa uma camiseta preta com uma estampa branca. Ao fundo, os estúdios da Alura, compostos por uma parede lisa e uma estante à direita, cheia de objetos e plantas. O fundo é iluminado em tons de roxo e rosa.
Neste curso, vamos aprender várias ferramentas para avaliar a jornada de experiência da pessoa colaboradora. A partir dessa avaliação, buscaremos melhorias ou qualquer outro ponto que precise de mais foco.
Vou conduzir este curso com o Rafa, que mostrará, do ponto de vista de tecnologia, quais ferramentas podemos usar para avaliar cada etapa e melhorar onde for necessário.
Rafael: Olá, eu sou o Rafael Carneiro. Sou instrutor de dados e de inteligência artificial na Alura.
Audiodescrição: Rafael se identifica como um homem branco. Possui cabelo e barba pretos. Na orelha esquerda, usa um brinco de argola. No corpo, usa uma camiseta azul com uma estampa branca, escrito "Alura + FIAP para Empresas".
Vou mostrar como utilizar ferramentas de tecnologia para otimizar a rotina do RH. Vamos usar Excel para transformação de dados, o ChatGPT dentro do Excel, além de fazer automações no code (sem código) usando Zapier, entre outros processos.
Este conteúdo é extremamente útil para quem trabalha no RH ou para quem deseja entender melhor o que engaja as pessoas na empresa, do ponto de vista de comunicação, benefícios, treinamento, desenvolvimento, entre outros.
Esperamos que este curso atenda às suas expectativas. Aguardamos você no próximo vídeo para começar nosso mergulho!
Gabriela: Olá! Estamos felizes por ter você aqui aprendendo mais sobre a experiência da pessoa colaboradora na empresa. Neste curso, vamos explorar a jornada da pessoa dentro do ambiente de trabalho.
É importante lembrar que uma jornada nem sempre é linear; não vamos apenas seguir as etapas 1, 2 e 3. Existem muitos elementos e momentos de vida que influenciam o caminho, criando intersecções.
Para ilustrar melhor, trouxemos um gráfico promovido pelo site do Fórum Econômico Mundial. Nele, podemos ver vários elementos que permeiam o ambiente de trabalho e influenciam a avaliação da experiência da pessoa colaboradora.
Nele há, por exemplo, aspectos que muitas vezes não parecem organizacionais, mas que têm impacto, como política, marcas e a relação pessoal com a marca. Será que nos conectamos com a marca? Quais valores dela se alinham com os nossos? Onde encaixamos nosso propósito de vida dentro do trabalho? Como nos sentimos pertencentes a esse movimento? Há uma série de questões a considerar.
Ao avaliar a jornada, é recomendável escolher um dos elementos para trabalhar. Abordar todos de uma vez pode ser desafiador e resultar em um projeto gigantesco. Para garantir qualidade, convidamos você a identificar o que deseja trabalhar atualmente e a envolver outras pessoas do RH para um trabalho conjunto, pois isso envolve diferentes subsistemas.
Podemos analisar benefícios relacionados à diversidade e inclusão, ou desenvolvimento de carreira junto com propósito, por exemplo. Conectar dois ou três temas e, a partir deles, entender o que queremos analisar é uma abordagem eficaz.
Analisamos a jornada da pessoa colaboradora por diversos motivos, mas neste vídeo, vamos focar na rotatividade, que influencia significativamente como a pessoa se sente no trabalho. Podemos pensar no que a leva a sair e buscar outro lugar.
Abaixo, trouxemos um benchmark promovido pelo Índice de Confiança da Robert Ralph sobre o que as empresas estão fazendo atualmente para reduzir a rotatividade:
Podemos notar que existem várias ações que abordam diferentes momentos da vida da pessoa, seja no trabalho ou na vida pessoal. Por exemplo, quando ela percebe a necessidade de desenvolvimento na carreira, isso pode estar relacionado não apenas ao trabalho, mas também às suas aspirações pessoais, como um aumento salarial, benefícios mais atrativos, ou a necessidade de mentoria e coaching para entender seu papel e objetivos.
Esses fatores são relevantes desde o momento em que a pessoa entra até quando sai, pois a saída também nos revela onde precisamos focar mais atenção.
Falar sobre processos envolve falar sobre pessoas, afinal, o processo deve estar alinhado ao público-alvo. Um aspecto importante é o público com o qual estamos interagindo. Embora estejamos falando de pessoas colaboradoras, há diferentes perfis dentro desse grupo.
Abaixo, trouxemos um exemplo para avaliar a perspectiva geracional, mas há outros aspectos que exploraremos mais adiante:
GERAÇÃO Z | MILLENNIUM |
---|---|
Maior afinidade com tecnologia | Se importam muito com a saúde financeira |
Maior dificuldade na interação com pessoas | Ativistas em prol de suas causas |
Desafio para lidar com carga de trabalho | Frustrados |
Dificuldade com sistemas operacionais tradicionais | Altamente motivados e geram resultados rapidamente |
Precisam se sentir valorizados e desafiados | Ansiosos |
Desafiam a hierarquia | Prezam por produtividade e não tempo de trabalho |
- | Imediatismo na carreira |
Temos a geração Z, que já representa uma parte significativa da força de trabalho, e a geração millennium. Existem divergências entre elas, mas, se ambas estão no ambiente de trabalho, precisamos pensar em encontros, não em divergências.
Por exemplo, ao falar de mudanças de sistemas acarretadas pela transformação cultural, a geração Z, que cresceu com tecnologia, pode ter mais familiaridade com certas interfaces, enquanto a geração millennium, que foi inserida gradualmente nas tecnologias, pode ter problemas com isso. Esses são aspectos a considerar ao mudar algo na cultura e ao pensar em engajamento relacionado a processos.
Outro exemplo é a jornada de recompensas. A geração Z valoriza seu tempo pessoal fora do trabalho, enquanto a geração millennium busca crescimento na carreira e está disposta a dedicar mais horas. Precisamos entender como implementar um projeto de valorização que contemple ambas as gerações, analisando o negócio e as pessoas do ambiente organizacional.
Ao longo dos próximos vídeos, vamos aprender como integrar pessoas e processos na jornada da pessoa colaboradora, para garantir uma experiência agradável para todas as pessoas no ambiente de trabalho.
Gabriela: Neste vídeo, vamos analisar a jornada da pessoa colaboradora. É importante lembrar que uma jornada nem sempre é linear, podendo ser adaptada de acordo com os desafios encontrados no trabalho. Isso não é um problema, pois ela não precisa ser sempre igual.
Vamos explorar cada etapa dessa jornada e discutir o significado e a importância de cada uma delas.
Pensando no employer brand (marca empregadora) de uma empresa que possui um trabalho externo bem consolidado, é essencial observar o pré-onboarding, pois é o primeiro contato que a pessoa terá após ser aprovada no processo seletivo. É importante avaliar quanta informação ela está recebendo e se ela se sente confiante para iniciar sua jornada na empresa. Nesse âmbito, devemos nos atentar não apenas ao onboarding, mas também ao que vem antes dele.
O onboarding propriamente dito define o tom da experiência que a pessoa pode esperar na empresa. Atualmente, discutimos muito sobre empresas humanizadas. Um ponto a refletir é como está o nosso onboarding em termos de humanização.
Após algumas semanas, a pessoa começa a se Gabriela: Neste vídeo, vamos analisar a jornada da pessoa colaboradora. É importante lembrar que uma jornada nem sempre é linear, podendo ser adaptada de acordo com os desafios encontrados no trabalho. Isso não é um problema, pois ela não precisa ser sempre igual. Vamos explorar cada etapa dessa jornada e discutir o significado e a importância de cada uma delas.
Pensando no employer branding (marca empregadora) de uma empresa que possui um trabalho externo bem consolidado, é essencial observar o pré-onboarding, pois é o primeiro contato que a pessoa terá após ser aprovada no processo seletivo. É importante avaliar quanta informação ela está recebendo e se ela se sente confiante para iniciar sua jornada na empresa. Não falamos apenas do onboarding, mas também do que vem antes dele. O onboarding define o tom da experiência que a pessoa pode esperar na empresa.
Atualmente, discutimos muito sobre empresas humanizadas. Como está o seu onboarding em termos de humanização? Isso é algo para refletirmos.
Após algumas semanas, a pessoa começa a se desenvolver, tanto no aspecto comportamental quanto no desempenho esperado. Nesse ponto, analisamos como ela traz sua personalidade para os projetos.
Na etapa de legado, refletimos como trabalhamos legados dentro da empresa. O que essa pessoa faz que traz um diferencial para o engajamento, por exemplo? Se for uma liderança, como ela influencia as pessoas dentro da empresa e de sua equipe? Em um processo de transformação cultural, como nossos agentes de transformação constroem o que deixarão para trás?
Não podemos esquecer da recompensa, que nem sempre vem na forma de mérito ou promoção. Podemos pensar em programas de reconhecimento que façam a pessoa entender que está no caminho certo.
A experiência com a liderança é a próxima etapa. Entretanto, o contato com a liderança é muito importante e não se limita a uma etapa, sendo essencial para que a pessoa compreenda o que é esperado dela em termos de desenvolvimento e legado.
Além disso, outros aspectos geram conexão. Se lembrarmos do gráfico mostrado na aula anterior, ele destaca a importância das conexões que as pessoas podem criar. Quais rituais promovemos para gerar interação e colaboração?
Ao considerar a experiência da pessoa na empresa, analisaremos momentos de sua vida que impactam o trabalho. Entendemos que o que acontece externamente influencia o ambiente de trabalho, especialmente em modelos remotos ou híbridos. Cuidar de momentos importantes da vida pessoal ajuda a compreender o perfil da pessoa e a pensar em novas formas de desenvolvimento.
Por fim, a saída da pessoa colaboradora não significa o fim da relação. É importante considerar o que a pessoa levará das experiências vividas na empresa e como isso impactará sua carreira. Ela pode indicar a empresa como um bom lugar para trabalhar ou continuar consumindo seus produtos e serviços. Portanto, é essencial avaliar toda a jornada, mesmo após a saída.
Após entender o contexto, no próximo vídeo, vamos mostrar como avaliar cada etapa dessa jornada para identificar onde focar os esforços. Embora minha especialização seja em comunicação, trarei reflexões que podem ser aplicadas em outras áreas também.
O curso Employee Experience: utilizando ferramentas de engajamento e cultura organizacional possui 75 minutos de vídeos, em um total de 44 atividades. Gostou? Conheça nossos outros cursos de Gestão de Pessoas em Inovação & Gestão, ou leia nossos artigos de Inovação & Gestão.
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